Agora universitários, ex-candidatos de sucesso contam planos de estudo. Edital do exame 2015 foi divulgado nesta segunda-feira (18).
Faltam 159 dias para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015, conforme edital divulgado nesta segunda-feira (18). De olho na prova em 24 e 25 de outubro, o G1 convidou quatro alunos que se deram bem no ano passado para responder às perguntas: nesta fase do ano, qual era seu ritmo de estudos e em que já era preciso focar?
Larissa Braga, de 17 anos, estudava 14 horas por dia. A acreana obteve 722 pontos na prova. "Acho válido salientar que organização é importantíssimo, mas os planos de estudo precisam ser construídos individualmente, conforme as necessidades”, afirma.
Para conseguir o bom resultado, a rotina era intensa: entre 7h30 e 18h30 estava na escola. Ela conta que das 19h30 às 0h estudava e refazia as provas anteriores do exame. Dormia menos de 7 horas por noite e parava apenas para fazer as refeições. Olhando para sua antiga rotina, percebe que poderia ter dormido mais e passado mais tempo com a família.
Lucas Barbosa, Alagoas
O estudante Lucas Santos Barbosa, de 20 anos, tirou a nota máxima na prova de redação do Enem 2014. Há um ano, ele já tinha uma rotina de estudos estabelecida: eram mais de cinco horas diárias nas aulas do cursinho e até seis horas estudando sozinho – também no cursinho, para não perder tempo no trânsito do caminho até sua casa.
“Quando o MEC abriu as inscrições, eu fazia cursinho pré-vestibular pela manhã. Além disso, tinha aulas em matérias isoladas de física (terça-feira), redação (quarta-feira) e química (quinta-feira)." Os programas sociais também foram sacrificados. Nas horas vagas, ele “descansava” do estudo pesado treinando para a prova de redação.
Rafael Tostes, Mato Grosso do Sul
Um ano atrás, quando ainda preparava sua inscrição no Enem 2014, o estudante Rafael Ribeiro Tostes, de Mato Grosso do Sul, já tinha uma rotina pesada de estudos. Suas aulas no cursinho começavam às 7h e só terminavam no fim da tarde, com uma pausa para o almoço, e depois ele estudava por conta própria. “A rotina mudou um pouco [no segundo semestre]. Antes eu parava de estudar por volta das 20h, mas mais para o fim eu estudava até as 21h, 22h.”
Tanto esforço rendeu frutos ao jovem: além da nota 980 na redação, ele acertou 44 das 45 questões da prova de matemática, e alcançou a nota 973,6, a máxima possível para a edição de 2014, segundo o MEC.
José Victor Menezes Teles, de Sergipe
O sergipano José Victor Menezes Teles, de 14 anos, estava no primeiro ano do ensino médio quando obteve 751 pontos nas provas e 960 pontos na redação. Na opinião de Teles, agora é o momento de apertar o passo nos estudos, que devem diminuir conforme a data da prova se aproximar.
Ele diz que estudou de três a cinco horas por dia, assistiu a vídeos-aulas na internet, procurou livros complementares ao conteúdo que estava estudando, frequentou aulas de cursinho pré-vestibular e respondeu questões das provas antigas. “Minha carga horária de estudos foi ficando mais leve enquanto ia se aproximando a prova, pois teria que ficar tranquilo para o exame”, recorda.
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